segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Uma nova besteira...

Por quanto tempo terei de dar risadas para esconder minhas lágrimas?

Guardar - te em um Adytum

Quardar-te-ei em um Adytum,*
pois ninguém pode saber o que eu sinto
em nome de meu pútrido coração não minto
Você ficará em meu Elysium**

Quando todas as rosas murcharem
E todos aqueles santos pecarem
Eu segurarei vossa mão
Ficarei com ti na degradação

Eu te esconderei em um Adytum
Vade mecum***

Angele Dei,
qui custos es mei,
me tibi commissum pietate
superna hodie,
illumina, custodi,
rege et guberna.
Amen ****

Taís Turaça Arantes
__________________________
*Adytum o lugar mais secreto de um santuário
**Elysium o lugar onde os abençoados descansam após morrer
*** Vade mecum é uma expressão em latim, significa “vem comigo”
**** Angele Dei,
qui custos es mei,
me tibi commissum pietate
superna hodie,
illumina, custodi,
rege et guberna , é uma oração em latim, abaixo a tradução

Santo anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
pois a ti me confiou a piedade divina,
hoje e sempre me rege, guarda,
governa e ilumina.
Amen.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Apenas uma besteira!!

Não adianta só conhecer uma palavra você tem que sabê-la encaixá-la no texto, levando em consideração seus respectivos sinônimos, se é um substantivo (e se for ter o mínimo de conhecimento sobre sua classificação quanto á formação, semântica, gênero, número e grau), e porque não dizer que é bom conhecer sua etimologia...

domingo, 14 de setembro de 2008

Poseidon!

Por anos nós estivemos perdidos em alto mar,
sem uma bússola para nos guiar...
Ventos do norte
sopram muito forte
Poseidon nos ajude a voltar para casa,
andamos a muito sem uma caça...
Horizontes mortos nos iludem
aonde é que as esperanças fluem?
Poseidon suas águas nos cercam
e nos sugam toda a vida, mesclam
verdades e mentiras
ilusões e confissões
Nós embarcamos para lutar
e aqui no meio do oceano jaz
guerreiros fantasmas, mortos

Taís Turaça Arantes

sábado, 13 de setembro de 2008

apenas uma besteira

"Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesma, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão!"

Rainha de gelo

Bem vindo a minha floresta, aqui neva todos os dias
tão intensamente o sol luta para derreter meu gelo
tão cansado ele desiste, minhas
terras são brancas, e eu vejo
a tarde morrer atrás dos montes
e eu sei aonde você se esconde
Um alvorecer frio, toque sombrio
Lobos uivam a decadência do ser
Não adianta se esconder...
Árvores não possuem folhas
não há muitas escolhas
Palavras de cristais
que se quebram com um suspiro
Caia perante mim, congele seus sentimentos
de nada lhe valerão para curar seus sacramentos

Taís Turaça Arantes

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Reflexo quebrado

Durante todo esse tempo estive inconsciente e não havia percebido
que procurava as respostas em um lugar inadequado,
no qual nunca havia uma palavra para este pobre ser inanimado
e quando notares ao seu redor, eu por minha vez, já haverei de ter ido
Pois não se tem como viver em tal vazio!
Quaisquer queixas presentes sobre tal situação
leva o meu interior a perceber que nada irá suprir a dor
do meu coração que por si só nunca haverá de ser amado
Sem um pudor, eu sou o reflexo quebrado...

Taís Turaça Arantes